quarta-feira, 17 de junho de 2009

Sempre achei que escrever em blog era coisa de quem não tem mais nada o que fazer na vida, mas a verdade, é que sempre tive preguiça de escrever e até mesmo acompanhar um blog.
E eis que agora "pago a língua", como dizia voinha. Acho que hoje estou a fim mesmo é de extravasar e, como meus amigos ou estão longe ou estão trabalhando, a alternativa é escrever.
Faz muito, muito tempo mesmo que não escrevo porque acho que escrever é, antes de tudo, um ato de entrega e, nos últimos tempos, andava meio travada. Pois eis que hoje, um dia igual a tantos outros, destravei. Aliás, pensando bem, não é tão igual aos outros não.
Acordei cedo,mas não o suficiente pra chegar na hora da aula (me atrasei 1 hora, como sempre), peguei o bus lotado (meu Deus, por que não tenho carro?), cheguei à universidade e fui ver o que restava da aula de reatores (aos que não sabem, faço mestrado em Engenharia Química). Logo de cara, o pessoal pergunta: olha, você estudou pra prova de calor? Bem, calor era a aula seguinte e, obviamente eu não estudei para a prova porque afinal de contas, qual o professor em perfeito juízo iria fazer uma prova tendo dado apenas duas aulas?
Querem saber a resposta? O meu professor! Mas tudo bem, eu pensei, todo semestre ele aplica uma prova dificílima só pra fazer terrorismo e depois de muito sofrimento, ele libera que a gente leve a prova pra fazer em casa. Esse semestre não seria diferente, certo? E-R-R-A-D-O! Não só a prova foi terrível, como foi sem consulta até os 44 do segundo tempo e nada de levar pra casa.
Bem feito pra mim! Quem mandou não levar a sério e estudar? Tudo bem, eu sei que estou errada, mas isso não acalma o instinto homicida que me dominou após eu ter que entregar apenas 1/3 da prova resolvida.
Agora eu tô aqui, com cara de paisagem, esperando o tempo passar pra levar junto meu instinto assassino e de quebra arrumar coragem pra ir pra festa de são joão das engenharias.
Se vai ser bom? Isso eu não sei, mas amanhã escrevo aqui contando como foi.
Rapaz... E não é que eu estou mais calma? Escrever é melhor que terapia!

Bjim.